Families

Orientação de pais e familiares com filhos portadores de cuidados especiais

Quando uma família descobre que um dos seus membros possui uma necessidade especial, não é um momento fácil. Além dos afetos, das expectativas e dos ideais que foram criados para aquele filho, normalmente temos também as necessidade de adaptação que irão variar de acordo com a severidade da deficiência que o filho tem.

Não é uma situação fácil. O desejo de todo pai e familiar é que o filho alcance a independência e consiga sobreviver por si só. Mas isso não é possível em alguns casos. É por isso que cabe ao psicólogo um paple importante no apoio aos pais e familiares, oferecendo um lugar de escuta e acolhimento de suas demandas, identificando as particularidades de cada caso e como cada dinâmica familiar pode se adaptar para atender a essa nova situação.

De acordo com o Censo 2010 do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, são quase 46 milhões de brasileiros (24% da população) que se declaram com algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou que possuem alguma deficiência mental / intelectual. Os casos mais comuns de deficiência trabalhados na psicologia são: deficientes intelectuais, pessoas com doenças degenerativas, paralisias e indivíduos com limitações físicas.

Para a psicologia existem muitas as possibilidades de intervenção e auxílio, tanto no processo de adaptação dos familiares e cuidadores, como na orientação na dinâmica da rotina familiar, nas relações familiares, na estrutura física e material do ambiente. Não podemos esquecer que essa é uma missão penosa que irá recair normalmente nos braços da família, que deve providenciar os cuidados, pois ela é o núcleo básico de apoio social.

Outra coisa é que os familiares necessitam de informações claras e precisas sobre a deficiência e suas necessidades, quais são as potencialidades e as limitações, devem ser incentivados sobre seu relevante papel para o desenvolvimento e reabilitação da pessoa com deficiência.

Cada família e núcleo familiar, vai desenvolver um modo muito particular de lidar com as situações, com as frustração e as dificuldades de possuir uma pessoa com deficiência em seu núcleo. E cada família vai aprender a resolver tais situações de uma forma muito singular. Mas entendemos que se um grupo familiar puder contar com a orientação profissional especializada de um psicólogo, que vai enfrentar os conflitos e encontrar soluções de forma mais harmônica, ele poderá encontrar em sua própria dinâmica alternativas e soluções adequadas aos problemas que encontram.

No dia a dia podem acontecer muitos momentos que provoquem sentimentos conflitantes. Desde reações emocionais como culpa, negação, inferioridade, confusão, raiva, desamor, questionamentos de crenças religiosas e vários outros conflitos podem ser vivenciados. O psicólogo pode oferecer um espaço de escuta para esses conflitos internos, sentimentos reprimidos ou mal elaborados para que possam reconstruí-los e vivenciá-los de uma maneira mais integrada e positiva, para que sejam transformador em propulsores de mudança e de uma melhor adaptação de todos.

Também cabe a esse profissional pontuar questões relevantes para a rotina e cuidados diários, auxiliar no esclarecimento de concepções errôneas sobre a deficiência e possibilitar melhor vínculo entre a família, a equipe de apoio profissional e a comunidade daquela família.

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Adsa Luíza Otoni C. Santos
Psicóloga Clínica / CRP 04 – 9555
Belo Horizonte – MG

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